domingo, 29 de abril de 2012

Meu plantão

Olhar distante,
Corpo trêmulo,
Voz embargada,
Sinal dos novos tempos.


Soro...
Pinga,pinga...
Patinho...
Chama quem está de plantão.


Um esforço,pedido quase de socorro.
Corpo quente, sente frio.
Entre um sinal e outro,
desespero.
Dor, dores que se misturam...
Lembranças,semelhanças...


Pressão,glicose...
Urina,sangue...


Já é dia...
Olhos fechados, boca vazia...sopros...
Ruídos...
Toca a campainha.





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