quinta-feira, 20 de maio de 2010

Hoje eu tô Zé Ramalha....kkkkk


Amo esse cantor....

......não sei porque não tenho nenhum Cd...

...É de escutar uma só vez pra nunca mais esquecer...

..São "músicas histórias"...

..Letras que são mais do que melodias.....




Chão de giz


Eu desço dessa solidão



Espalho coisas sobre um chão de giz



Ah, meros devaneios tolos a me torturar



Fotografias recortadas em jornais de folhas,amiúde...



Eu vou te jogar num pano de guardar confetes





Disparo balas de canhão


É inútil pois existe um grão-vizil



Há tantas violetas velhas sem um colibri


Queria usar, quem sabe, uma camisa de força ou devênus



Mas não vou gozar de nós apenas um cigarro


Nem vou lhe beijar, gastando assim o meu batom




Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outravez

Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar

Meus vinte anos de boy, that's over baby!

Freud explica
Não vou me sujar fumando apenas um cigarro

Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom

Quanto ao pano dos confetes, já passou meu carnaval

E isso explica por que o sexo é assunto popular.


No mais
Estou indo embora
No mais

Estou indo embora
No mais


Sinônimos


Quanto tempo o coração leva pra saber

Que o sinônimo de amar é sofrer?

No aroma de amores pode haver espinhos

É como ter mulheres e milhões e ser sozinho

Na solidão de casa descansar

O sentido da vida encontrar


O amor é feito de paixões


E quando perde a razão


Não sabe quem vai machucar


Quem ama nunca sente medo


De contar o seu segredo


Sinônimo de amor é amar


Quem pode dizer onde a felicidade está?





Quem revelará o mistério


Que tem a fé

E quantos segredos traz

O coração de uma mulher?

Como é triste a tristeza


Mendigando um sorriso


Um cego procurando a luz

Na imensidão do paraíso





Quem tem amor na vida,
Tem sorte

Quem na fraqueza sabe

Ser bem mais forte

Ninguém sabe dizer onde a

Felicidade está

Entre a Serpente e a Estrela


Um grande amor do passado se transforma em aversão

E os dois lado a lado

Corroem o coração

Não existe saudade mais cortante

Que a de um grande amor ausente

Dura feito diamante


Corta a ilusão da gente


Vila do Sossego


Oh, eu não sei se eram os antigos que diziam

Em seus papiros Papillon já me diz
Que nas torturas toda carne se trai
E normalmente, comumente, fatalmente, felizmente
Displicentemente o nervo se contrai
Ô, ô, ô, ô,
com precisão

Nos aviões que vomitavam pára-quedas

Nas casamatas, casas vivas caso morras

E nos delírios, meus grilos temer

O casamento, o rompimento, o sacramento, o documento
Como um passatempo quero mais te ver
Ô, ô, ô, ô,
com aflição



Meu treponema não é Pallidum nem viscoso

Os meus gametas se agrupam no meu som

E as querubinas meninas rever

Um compromisso submisso, rebuliço no cortiço

Chame o Padre Ciço para me benzer
Ô, ô, ô, ô,
com devoção



Nenhum comentário:

Postar um comentário